Wednesday, October 30, 2024

5 - Oração

 

      Oração :

      Extirpa senhor o mal deste mundo, perdoa senhor quaisquer mal que porventura tenha minha mísera alma cometido em outra vida. Fazei de meus inimigos amigos senhor. Que a tua paz faça os mais duros de coração desmancharem-se em lágrimas arrependidas. Faze senhor, faze por favor que a paz esteja presente. Nós voz pedimos senhor. Dá-nos este pão, o pão da paz. Trabalharei sim, farei minhas obras com louvor à ti, pois dotaste-me da semente inicial da vontade, esta será a combustível de minha locomotiva para que a vida seja bela e harmoniosa assim como deve ser. Ó quão ignorante é a alma humana, no entanto sempre haverá luz meus irmãos, nunca desvaneceremos pois além da vontade que é o inicio de tudo Deus nos providenciou a esperança, surgida da caixa de Pandora esta é a vontade que retorna após as armaguras, e se levanta uma vez mais. Só uma alma imbecil continuaria a cometer o mesmo erro vezes a fio, quê fazes então tu alma equivocada? Porque hei de suportar tuas aventuras errantes? Crês que tua justiça é maior que a de Deus? Crês que teus erros consecutivos acrescentarão algo de bom ao mundo e mesmo à ti? Faze então de arrumar-te, põem-te no lugar, escuta aos que te querem ajudar, pois eu mesmo agora me sinto comovido, e vejo que teus erros não passam de criancices duma alma mal compreendida, vamos que já é ora, levanta-te e anda. Não hei de esperar, hei de amar-te, então verás que minhas intenções são verdadeiramente benévolas, auxilia-te que eu te auxiliarei. Em nome de Deus, escuta as palavras que são aqui proscritas!

      Não é crime utilizar-se da retórica para proferir uma oração bela, conciente e racional, no entanto a oração é recurso mais profundo que o degrau até onde chega a razão, está relacionada com nosso consciente total, reunindo toda a problemática espiritual, é por isto que a razão não pode chegar até onde vai a oração, ainda que a oração utilize-se da razão para ter um parâmetro de formulação inicial. A oraçào não tem a necessidade exclusiva de sempre fundamentar-se na palavra, podendo ocasionamente formular-se através de processos musicais, ou mesmo através de processos físicos: neste caso a auto flagelação é maneira bastante eficiente de chegar-se à deus, assim como as penitências e a peregrinação são meios distintos de atingir-se a verdade trancendental, não devemos dizer que este ou aquele método são errados sem antes conhecê-los em toda a profundidade, as diferentes culturas do mundo têm a tendência precipitada de julgarem as vias de trancendência com diferêncas visíveis como sendo errôneas, e por vezes até ilógicas, no entanto elas partem de seus próprios pontos de vistas, e atravéz de eus parâmetros julgam as outras culturas, quando na verdade deveriam para isto utilizar os parâmetros daquela própria cultura, caso contrario este desentindimento desnecessário permanecerá.

      O vocabulario, as expresões, o modo como as idéias, pensamentos e sentimentos são colocadas nos papéis podem emocionar. Assim como do sexo puro pode porvir um laivo de romantismo, amor ou união sentimental. É portanto errado julgar as coisas sem antes estuda-las minuciosamente, ai daqueles “bocudos”que logo que pensam ser adequado colocam suas opiniões sem antes haver estudado profundamente o tema. A importância do mundo físico parece ser nula perto do mundo psíquico, tal ocorre porque podemos nos emocionar tanto com uma declaração dum romance lido como dum fato real ocorrido no mundo físico. Não são tanto um quanto o outro fatos reais? O escritor não impregnou no papel todo seu psiquismo? Aquele que lê envolve-se com uma ficcão colocando nela seu coração e sua mente, podendo emocionar-se e fazendo com que as palavras se tornem realidades desses pensares e de seus sentimentos. Em virtude disto pergunto: O quê devemos entender por realidade? O mundo físico? A arte em todas as suas variações são realidades ou são definições interpretadas da realidade? Creio que a realidade nua e crua não exista, a realidade seria nesta hipótese constituidas apenas das interpretações humanas de suas experiências empíricas, logo a realidade sempre será subjetiva, e sempre uma interpretação. É por isto que somos nós que construímos a realidades, nós a formatamos segundo nossas próprias vontades, Jesus disse: - Vós sois Deuses e não sabeis. – De fato, Deus criou o mundo a partir do nada, já que antes nada podia existir senão Ele, assim nós mesmos somos parte de Deus, logo somos Deus e como é Deus que cria o mundo este processo de criação é contínuo, nós criamos o mundo segundo nossos psiquismos. Assim é confirmado por Dr. Larry Dossey em seu livro “Reencontro com a alma” quando cientificamente comprova-se a influência do cientista em sua própria experiência por causa de suas expectativas.

      Assim, a importância que se dá à uma retórica na prece é tão maior quanto seja a importância dada à este tipo de expressão por parte do orador. A importância dada ao sexo é tão maior quanto à noçào espiritual e trancendental que se tenha desta união fraternal e bela, unindo por forças do prazer e do amor dois entes. Tudo depende de quão importante é aquilo para tí e não simplesmente daquilo. A música “Heavy Metal” pode ser de belezas indescritíveis em sua força majestuza,  sua imponência e energia podem gerar atitudes das mais inesperadas e belas, tudo depende tão somente da interpretação que se têm daquilo. A realidade é a interpretação! Notar as belezas do mundo depende de nós, de como interpretamos o mundo. Podemos citar que numa cidade, por exemplo, há gente que não dedica um ninuto sequer à contemplar a beleza das nuvens, uma beleza que é incomensurável, de proporções inumagináveis. Por quê este triste proceder ocorre? Nossa sociedade infunde na cabeça dos cidadãos idéias das mais descartáves possiveis, o sexo é apenas a busca do prazer imediato, a comida não deve ser apreciada vagarosamente em quantidades moderadas, apenas para satisfazer as necessidades do corpo, mas dim devorada em quantidades excessivas de glicose, com o conceito de que quanto mais melhor. Deixando dostante este mundo, vamos divagar na realidade da essência humana, o brilho nos olhos, olhos nos olhos, humanidades, altruismo e finalmente andando apressadamente nas ruas um sugeito para e olha acima contemplando  de maneira embasbacada a beleza e grandiosidade de formações de nuvens. Por certo é coisa difícil de se ver em uma cidade. As crianças, em geral até os 10 anos têm largo interesse pelas grandes questões da natureza, o que se desvanece pouco a pouco, até sumir completamente ao tornarem adultos, mas sào estas perguntas que não podem sumir de nossas mentes, devemos trabalhar toda a vida em torno disto. Quais são as proporções do universo? Quêm somos nós exatamente? O quê é a morte? Há tantos mistérios na vida, e o homem ocidental anda tão perdido em suas preocupaç~`oes mesquinhas, e em sua idolatria pela tecnologia que nota-se uma sociedade corrompida de valores, que se desagrega de sua própria natureza.

      Como dito aqui  Não será colocada qualquer visão pessimista, senão muito pelo contrário dar-se-á a visão facilitadora do encontro do homem com sua realidade essencial, a metafísica e a filosofia eterna das leis divinas são o único caminho existente no universo, sendo os outros ilusões criadas pelas mentes desordenadas. A vida é um verdadeiro enigma, é por isto que queremos viver, do contrario estariamos enjoados dela, são segredos dos mais diversos desvendados constantemente pelo ser humano em sua aprendizagem na terra. O homem conforme cresce muda sua perspectiva de vida, este é o segredo, pois assim os objetivos mudam constantemente, e as noções que se têm à respeito das mesmas coisas vão ficando cada vez mais aprofundadas. A coisa mais bela que pode existir em alguém é que tome sempre a atitude de criança perante o mundo, vendo as coisas sempre como novas e estonteantemente enigmáticas, interessantes, belas e espantosas por suas magnitudes e perfeições. Esta atitude curiosa e infantil se aplica tanto às crianças quanto aos filósofos, a alegria sincera de coração provém desta postura para com o mundo. Tudo é novo, tudo é um contato do momento que deve ser feito em toda sua intensidade utilizando-se de todos os recursos disponíveis no momento. As crianças nos ensinam à beleza do viver com alegria, tudo é novo e belo. Nos dias que fiquei toda a noite desperto em meditaç~`òes, leituras e composições musicais tive uma maior percepção desta realidade tão bela que é a vida, extasiar-se com os mais mínimos detalhes, com as mais pequenas palavras, com uma árvore, uma flor, a beleza da tonalidade das copas e uma percepção sutil do campo psíquico que voa ao  como um mar. A beleza do contacto entre os seres humanos, da importância nas relações, tudo isto é uma possibilidade real de nós humanos, infelizmente parece que enjoamos da vida e começamos a ver tudo de forma monótona e sem vivacidade, sem graça. Mas que é a vida? Esta coisa igual e enjoativa que fazemos todos os dias? Trabalhar e descançar ao fim de semana? Não meus queridos leitores, é algo infindávelmente maior, fora daquilo que nós mesmo poderiamos conceber, pois nossas ferramentas disponíveis para a concepção da realidades são na verdade extremamente limitadas dado ao nível de desenvolvimento da humanidade. Perceber as belezas do mundo, incluindo nele toda a cultura humana e a natureza de Deus é tarefa necessária para evolução de cada pessoa. Sorrir com sinceridade, gargalhar é muito bom, ainda que a atitude reservada, séria e tranquila sejam também vertentes e sinais de evolução moral.

      O mundo é belo, só não vê quem não o interpreta desta maneira, ou não percebe seus detalhes mais importantes.  Esta concepção de belo no entanto não se refere meramente à uma beleza estética, mas uma beleza espiritual, harmônica que se relaciona com o antro mais profundo dos sentimntos das pessoas, tudo seve ter um sentido maior, desde uma árvore, formiga até as mais complexas relações artísticas e sociais entre os seres humanos. O homem de fé, deve no decorrer de toda sua vida dissertar sobre as quesões mais importantes da vida, deve crer em Deus antes de perguntar se existe ou perque existe, deve ser místico antes de querer saber sobre a ciência do paranormal, deve ser benévolo sem perguntar mais, deve orar com conviccão antes de lamentar-se, deve crer antes de pisar numa igraja, deve viver segundo suas conviccões espirituais e não baseando-se nos parâmetros mundanos que são restritos, deve amar e auxiliar. O homem de fé têm práticas espirituais, e noções espirituais 24 h. por dia e não apenas nos momntos em que frequênta o local de sua religião. O homem de fé estuda o evangelho e digere-o vagarosamente, é assim que é um homem de fé, aquele que leva ao mundo sua realidade espiritual sem precisasr para isto fazer ladainhas ou declarações, nem tem vontade de converter aos outros, mas apenas de mostrar seu exemplo de suas humanidades, pois a fé espiritual é a crença na boa alma do ser humano e em sua capacidade de auxilio fraterno. Sê-mo portanto nós os homens de fé, e com conviccão oremos no silêncio e na solidão e atuemos no barulho da multidão.

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